Matéria: O Desespero da Esquerda e as Consequências de Governos Fracos – O Brasil à Beira do "Efeito Argentina"

 


Por Vision Libertária – CÁPSULA ESPECIAL

O Brasil parece estar trilhando, passo a passo, o mesmo caminho desastroso percorrido pela Argentina nos últimos anos. O enredo é conhecido: a esquerda, temendo o crescimento da oposição e da direita, se une desesperadamente para eleger qualquer nome viável – mesmo que esse nome não tenha força política, popularidade real ou competência administrativa. O resultado? Presidentes fracos, governos disfuncionais e, inevitavelmente, a entrega do poder real a figuras de bastidores, como no caso argentino com Alberto Fernández e Sergio Massa – e agora, aparentemente, com Lula e Davi Alcolumbre.

O Caso Argentino: Quando o Títere Entra em Colapso

Na Argentina, o esquerdista Alberto Fernández foi escolhido a dedo para ser o rosto de um governo que, na verdade, servia aos interesses de Cristina Kirchner. Com o tempo, Fernández se mostrou incapaz de governar. Afundado em escândalos, incapaz de conter a inflação e envolvido em disputas internas, cogitou até renunciar. Para evitar a catástrofe total, o governo o esvaziou e passou o controle real para Sergio Massa, então deputado popular, alçado a superministro da economia.

O governo seguiu sob comando de Massa até 2023, mas os problemas só se agravaram. Resultado? Javier Milei, outsider de direita, venceu com folga, justamente por canalizar a revolta do povo contra o fracasso esquerdista e o colapso institucional promovido por essa estratégia de "governo paralelo".

Brasil 2025: Lula Repete o Script

Agora, o Brasil começa a viver uma repetição preocupante desse roteiro. Lula, que retornou ao poder em 2023 sob a bandeira da “frente ampla” contra o bolsonarismo, já dá sinais claros de esgotamento político. Sem apoio popular consistente, com a economia patinando e cercado por crises como a do INSS e o desgaste da pauta do 8 de janeiro, Lula recorre ao único movimento que ainda lhe resta: entregar o governo nas mãos do velho conhecido Davi Alcolumbre.

Alcolumbre, ex-presidente do Senado e político de perfil eminentemente fisiológico, é o novo “homem forte” do governo. Controla ministérios, agências reguladoras, estatais e influencia diretamente decisões estratégicas. Comunicadores e bastidores do Congresso já apontam: Lula não manda mais sozinho. Alcolumbre virou o "Sérgio Massa brasileiro", administrando com mão de ferro e acordos de bastidores um governo frágil e acossado.

A Diferença Entre Pacheco e Alcolumbre

Rodrigo Pacheco, o atual presidente do Senado, foi um fiel escudeiro do governo, mas considerado inábil politicamente. Já Alcolumbre joga em outro nível. Ele negocia como poucos, sabe usar o poder, exige ministérios e influencia nomeações. A esquerda, em busca de sobrevida, dá ao fisiologismo um poder sem precedentes. E o preço virá.

Alcolumbre já ameaça barrar CPIs incômodas, como a do INSS, e pode servir de escudo para pautas impopulares, como a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro. Em troca, ganha ainda mais influência. E, como todo político que age por interesses próprios, sua lealdade ao governo Lula é tão volátil quanto o próximo acordo.

A Esquerda Semeia o Próprio Fracasso

O que resta ao Brasil é um governo sem liderança real, esvaziado em sua essência e sustentado por alianças frágeis e oportunistas. É o reflexo do desespero da esquerda, que não tem projeto de país, mas apenas uma obsessão em impedir o avanço da direita – nem que, para isso, entregue o governo a quem estiver disposto a operar os bastidores em troca de cargos e verbas.

O risco, como já demonstrado na Argentina, é alto. O fisiologismo não governa com legitimidade, apenas administra o caos. E quando o povo perceber que Lula já não governa – e que o Brasil virou um grande balcão de negócios sob comando de Alcolumbre – o grito por mudança virá, como veio com Milei.

E quando vier, a esquerda não poderá dizer que não foi avisada.


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