Comitê dos EUA investiga Pfizer por suposto adiamento intencional da vacina para prejudicar Trump nas eleições de 2020


Washington, EUA
— Uma nova bomba política foi lançada nos Estados Unidos nesta semana. O Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados norte-americana iniciou uma investigação contra três altos executivos da farmacêutica Pfizer, acusados de atrasar deliberadamente a conclusão dos testes da vacina contra a COVID-19 com o objetivo de prejudicar a campanha de reeleição do então presidente Donald Trump em 2020.

Segundo informações divulgadas pelo comitê, obtidas por meio de depoimentos e correspondências internas, os executivos teriam decidido retardar a finalização dos testes clínicos da vacina até após a eleição presidencial. A mediana dos testes — ponto técnico em que se atingem resultados estatísticos confiáveis — foi alcançada no início de setembro de 2020, e havia a expectativa de que os testes fossem concluídos em outubro daquele ano. Entretanto, a Pfizer só anunciou os resultados em novembro, poucos dias após a vitória de Joe Biden.

O caso levanta sérias suspeitas de manipulação política em um momento crucial da pandemia. O governo Trump havia criado a Operação Warp Speed, que financiou e agilizou o desenvolvimento de vacinas em tempo recorde, com apoio financeiro e logístico do governo federal. Ainda assim, os créditos pela vacinação em massa acabaram sendo atribuídos à nova gestão democrata, enquanto Trump enfrentava pesadas críticas por sua condução da pandemia.

O relatório preliminar do comitê aponta que a vacina já estava em produção em larga escala mesmo antes da conclusão dos testes. Se os testes tivessem sido finalizados em outubro, como previsto, a vacinação poderia ter começado semanas antes, possivelmente salvando vidas e mudando o ambiente eleitoral. A vacina da Pfizer só foi oficialmente liberada para uso emergencial nos EUA em 11 de dezembro de 2020 — mais de um mês após a eleição.

Correspondências reveladoras

A investigação cita especificamente informações da farmacêutica GSK, que teria relatado ao comitê comunicações internas entre executivos da Pfizer. Segundo os documentos, três diretores seniores da área de pesquisa e desenvolvimento teriam decidido desacelerar os testes deliberadamente, evitando que a vacina se tornasse um trunfo político para a campanha de Trump.

Caso essas acusações sejam confirmadas, as implicações são graves. Não apenas pela influência direta em uma eleição presidencial, mas também pela possível responsabilidade por milhares de vidas que poderiam ter sido salvas com a antecipação da vacinação.

Impactos políticos e morais

Conservadores afirmam que, caso a vacina tivesse sido anunciada antes do pleito, o impacto psicológico e político poderia ter sido decisivo. A população estaria menos assustada, e Trump poderia ter colhido os frutos de seu esforço na Warp Speed. Além disso, o argumento de que sua gestão falhou no combate à pandemia teria perdido força.

A questão ainda reacende o debate sobre a influência de corporações e da grande mídia nos processos democráticos. Vale lembrar que em 2020, em razão da pandemia, houve forte incentivo ao voto por correspondência nos EUA — uma mudança que, segundo muitos analistas, favoreceu Joe Biden. A possibilidade de uma vacina aprovada antes da eleição poderia ter mudado completamente essa dinâmica.

Brasil e o paralelo com Bolsonaro

O caso também encontra eco no Brasil. Críticos da esquerda acusaram o governo Bolsonaro de ter atrasado a vacinação, mas os dados mostram que o Brasil foi um dos primeiros países a receber vacinas em larga escala, já em janeiro de 2021. A Coronavac e a vacina de Oxford já estavam disponíveis em tempo recorde, inclusive antes de muitos países europeus.

Se confirmada a sabotagem nos Estados Unidos, será mais um capítulo sombrio do uso político da pandemia — uma crise de saúde global que custou milhões de vidas, mas também foi usada como arma para derrubar líderes conservadores ao redor do mundo.

Conclusão

A investigação está em andamento, e ainda não há provas conclusivas. No entanto, os indícios são suficientes para levantar sérias dúvidas sobre os bastidores da pandemia e o uso da ciência para fins políticos. A Pfizer, até o momento, não respondeu oficialmente às acusações do Comitê Judiciário.

A verdade precisa vir à tona. Se os executivos realmente manipularam o calendário da vacina para interferir na eleição, estaríamos diante de um escândalo histórico — não apenas por seu impacto eleitoral, mas por sua dimensão moral.


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