O deputado federal Nicolas Ferreira (PL-MG) atingiu uma marca impressionante: seu vídeo denunciando o suposto roubo no INSS ultrapassou 125 milhões de visualizações no Instagram, consolidando-se como um dos maiores fenômenos políticos já registrados nas redes sociais no Brasil. A informação, inicialmente noticiada pela coluna de Lauro Jardim, apontava 100 milhões, mas os números continuam crescendo a uma velocidade notável, o que tem gerado enorme desconforto e preocupação dentro do governo Lula.
Diante do estrondoso alcance da publicação, o Planalto reagiu com nervosismo. Segundo apurado, o governo preparou uma cartilha e até um dossiê para tentar rebater os argumentos do parlamentar, que, com uma produção simples — fundo preto, camisa preta e uma linguagem direta —, conseguiu atingir principalmente o público jovem, com clareza e didatismo.
Não é algoritmo. É argumento.
A tentativa do governo e de analistas aliados, como Pablo Ortellado, de atribuir o sucesso do vídeo a uma suposta manipulação dos algoritmos por parte das big techs beira o absurdo. A realidade é mais simples: o conteúdo viralizou porque tem forte apelo popular e argumentos consistentes.
Ferreira abordou, no vídeo, a questão das fraudes no INSS, um tema que afeta diretamente milhões de brasileiros. E o fez com clareza, dados e uma comunicação moderna, algo que falta ao governo e seus defensores. "Eles dizem que é o pozinho de pirlimpimpim do algoritmo que fez o vídeo bombar. Não é. É o argumento que é vencedor", afirmou um analista político ao comentar o caso.
Rede social não cria interesse — ela reflete
A lógica das plataformas como YouTube, Instagram e TikTok é simples: mostrar ao usuário conteúdos que ele provavelmente deseja assistir. Ou seja, o sucesso do vídeo de Nicolas revela o que o povo realmente quer consumir — e, nesse caso, é crítica ao governo. "A rede mostra o que as pessoas querem ver. Se elas continuam assistindo ao vídeo do Nicolas, é porque ele toca em algo real, algo que está indignando milhões de brasileiros", complementou um criador de conteúdo político.
O governo não responde porque não pode
Enquanto o governo tenta minimizar os fatos e transferir a responsabilidade para fatores externos, o vídeo de Nicolas continua a se espalhar. As respostas oficiais foram frágeis ou inexistentes. Segundo interlocutores do Planalto, há um temor real de que o conteúdo tenha contribuído para um desgaste ainda maior da imagem do presidente Lula entre os aposentados e trabalhadores.
Ferreira, que já havia viralizado anteriormente com vídeos sobre o imposto do Pix e críticas à condução econômica do governo, consolida-se como um dos maiores comunicadores políticos da nova geração. Seu estilo direto, aliado a uma linguagem jovem e simples, atinge um público que não se identifica mais com a velha política nem com as desculpas de sempre.
Conclusão: debilidade não é nas redes, é no governo
Enquanto a base governista continua culpando o algoritmo e as plataformas, ignora o ponto central: o problema não é a comunicação, é o conteúdo do governo. A administração petista tem enfrentado escândalos, queda de popularidade e dificuldades em sustentar narrativas oficiais — e vídeos como o de Nicolas apenas escancaram essa realidade.
Com mais de 125 milhões de visualizações, o deputado prova que quem tem bons argumentos, fala a língua do povo e tem coragem de denunciar, não precisa de impulsionamento artificial para viralizar. Basta dizer a verdade.
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