Você que acompanha aqui o Visão Libertária sabe que a política brasileira não é feita só à luz do dia. Muita articulação acontece nos bastidores, e quem volta a aparecer como articulador é ele: Michel Temer. O ex-presidente, que até outro dia defendia uma frente da “direita” sem Jair Bolsonaro, agora mudou o discurso. Disse que Bolsonaro pode, sim, estar incluído nessa articulação.
Mas vamos recapitular. Em uma entrevista recente, Temer falou em reunir uma aliança com cinco governadores que, segundo ele, representam a direita brasileira: Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado e Eduardo Leite. Segundo ele. Segundo ele, porque, convenhamos, Eduardo Leite de direita? Só se for a direita do PSOL. E mesmo o Caiado já deixou muita gente com a pulga atrás da orelha.
Temer queria montar uma frente para enfrentar o Lula em 2026. Mas chamou atenção o fato de que, naquela entrevista, não havia menção nenhuma ao nome que realmente tem votos: Jair Bolsonaro.
🔊 E aí que a casa caiu. A repercussão foi grande, o povo não gostou.
A pressão foi tanta que agora Temer mudou o discurso. Disse que Bolsonaro “também pode estar incluído” nessa articulação. Mas todo mundo entendeu a real: ele só incluiu o nome porque sabe que, sem Bolsonaro, esse projeto não passa de um teatro vazio. Temer pode ter influência em Brasília, mas não tem povo. E eleição se ganha com voto, não com conchavo.
Bolsonaro, por sua vez, respondeu de forma diplomática. Disse que Temer tem “todo o direito de falar o que quiser” e evitou comprar briga. Foi pragmático. Ele sabe que para ganhar 2026, a direita precisa dialogar com o centro. A direita já está fechada com ele. A esquerda vai com Lula ou com quem o Lula mandar. O jogo está no centro.
💡 E nesse ponto, até vale dizer: se a articulação tiver Bolsonaro na liderança, pode ser uma jogada inteligente. O que não pode é a direita ser liderada por quem nem se considera parte dela.
E tem mais: o jornalista Alan dos Santos trouxe uma revelação explosiva numa entrevista recente à Frontline. Segundo ele, quem estaria por trás de toda essa tentativa de isolar Bolsonaro seria... o próprio Temer. Alan lembra que Temer foi preso em 2019, já no governo Bolsonaro, e nunca perdoou o ex-capitão. Na visão dele, a elite que quer manter Brasília nas mãos de tecnocratas teria se articulado contra Bolsonaro, com o próprio Temer puxando as cordinhas nos bastidores — inclusive junto de Alexandre de Moraes.
📉 Alan afirma que o plano sempre foi esse: tirar Bolsonaro do jogo. Não conseguiram derrubá-lo durante o governo, mas na eleição de 2022 colocaram o dedo na balança e conseguiram. Agora querem criminalizar Bolsonaro para que ele não possa concorrer em 2026 e, com isso, dividir seus votos entre os tais “moderados”.
📢 Mas há um detalhe: se Bolsonaro disser que vai apoiar um nome fora desses cinco do Temer, esse nome ganha. Pode ser Michelle Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, quem for. O eleitorado dele é fiel. E isso é algo que nem Temer, nem Lula, nem o establishment conseguem entender.
⚠️ O maior erro de análise desses articuladores é achar que podem usar o nome do Bolsonaro para pegar os votos dele, sem trazer o próprio para a liderança. Isso não cola. O eleitor conservador não é idiota. Se sentir que é armação, pula fora.
O resumo é simples: sem Bolsonaro liderando, qualquer articulação de direita vai naufragar. Temer pode até participar, mas não pode mandar. A liderança da direita tem dono — e esse dono se chama Jair Messias Bolsonaro.
E fica o alerta: essa tentativa de construir uma “direita higienizada”, sem Bolsonaro, é só mais uma tática para manter o sistema como ele sempre foi. Se o povo cair nessa, o Brasil volta à estaca zero.
🎧 Continue ligado no Visão Libertária. Informação sem filtro, sem censura e com opinião.
Se quiser, posso adaptar essa matéria para vídeo ou inserir falas com tom mais teatral para locução. Deseja isso?
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